SpaceX's Dragon faz o ressuprimento da Estação Espacial

Dragon ancorou na Estação Espacial as 8:56 h no ultimo domingo. (03/03)

Foi o segundo voo contratado da missão de  ressuprimento feito pela "The Space Exploration Technologies Corp. (SpaceX) Dragon" para a NASA.
Os membros da Estação Kevin Ford e Tom Marshburn usaram o braço robótico da estação espacial para capturar o Dragon as 5:31 h, ocorrido depois de 1 dia, 19 horas e 22 minutos após o lançamento da nave espacial.
"Os recentes experimentos científicos entregues pelo Dragon trazem a promessa de descobertas que podem beneficiar a Terra e aumentar o nosso entendimento de como os humanos possam se adaptar ao espaço" disse William Gerstenmair  da NASA.
"Os voos espaciais nunca serão livres de riscos, mas é essencial  que nós os Americanos tenhamos voltado a nossa capacidade de realizar os transportes da Terra para a estação espacial e vise-versa".

A nave Dragon subiu do Cabo Canaveral - Flórida as 10:10h na Sexta-feira, a bordo do foguete SpaceX Falcon 9.

Dragon estava carregado com 575 kg de suprimentos, voltara a terra com 1.210 kg de amostras cientificas das pesquisas humanas, estudos de biologia e biotecnologia, investigações de física e atividades educacionais.
Os recentes estudos científicos entregues incluem  biologia molecular, como as células e plantas crescem num ambiente de microgravidade, um experimento chamado de " Coarsening in Solid Liquid Mixtures-3", examinara a mistura de solido e liquido feito de chumbo e estanho que contem uma pequena quantidade de um tipo de estanho chamado de dendrites. Entendendo como a temperatura e o tempo controlam o crescimento destes dendritos, os pesquisadores esperam desenvolver meios mais eficientes e econômicos para produzir produtos derivados da fundição destes metais com uma qualidade impar.

Novos experimentos incluem a observação de como a gravidade influi no crescimento da bactéria E. Coli, produção de cristais de amônio de sulfato de alumínio de uma pureza impossível de obter na terra, etc.

As amostras de experimentos que estarão retornando para a terra ira ajudar os pesquisadores para continuar os estudos do impacto das viagens espaciais  de longa duração no ser humano. As amostras de plantas devera ajudar nos estudos da produção de alimentos durante viagens de longa duração além de melhorar as colheitas aqui na Terra. Os estudos em cristais serão uteis no desenvolvimento de células solares mais eficientes e eletrônica baseada em semicondutores.
A capsula esta programada para permanecer 22 dias na Estação, devera retornar a terra no dia 25 de Março e devera cair no mar do Oceano Pacifico na costa da Baja California.
Este é o segundo voo de um total de 12 a serem realizados dentro do projeto de ressuprimento  do SpaceX. Serão realizados até 2016.
O contrato com a NASA ficou em $ 1.6 bilhões.
Após a experiencia com os fornecedores a NASA, prevê que dentro dos próximos 5 anos, eles terão condições de realizar o transporte de seres humanos até e da estação espacial.
Hoje este transporte é feito pelos Russos.
Paralelo aos fornecedores, a NASA tem seu próprio projeto tal como a nave espacial ORION e o sistema de lançamento espacial (SLS) uma nova capsula e um foguete possante ira aumentar a capacidade da exploração humana. Desenhado para ser flexível no lançamento tanto para missões de seres humanos como de carga,  SLS e Orion devera expandir a presença dos seres humanos alem das orbitas da Terra e habilitar novas missões de exploração no sistema solar.

Fonte:NASA

Zangões percebem campo magnético nas flores.

Enquanto os zangões estão focados em localizar o açúcar das flores eles seguem uma pista invisível:- campos magnéticos.

Embora alguns animais (pomba, tubarão, etc.) são conhecidos por ter um sentido elétrico, esta é a primeira vez que esta habilidade é documentada em insetos.

Insetos polinizadores tem uma gama imensa de pistas sensoriais, cores, fragrâncias, textura das pétalas e umidade do ar. Sendo hábeis em julgar qual flor tem mais néctar ou qual já foi visitada por outros insetos.

Já se sabe que os zangões geram uma carga elétrica positiva quando batem rapidamente suas asas e quando pousam nas flores esta carga atraem os polens para suas cerdas.

Daniel Robert, um biologista da Universidade de Bristol - Inglaterra, sabia que esta interação elétrica mudaria temporariamente o status elétrico das flores, mas não sabia se os zangões estavam detectando esta variação.

Entusiasmado em descobrir, ele e seus colegas mediram a malha de cargas  do Bambus terrestres, uma espécie comum de zangão, usando sucrose para atrai-los dentro de um balde Faraday (Um pequeno recipiente eletricamente blindado que reagem a cargas de qualquer coisa que entre em seu interior). Como esperado, a maioria dos zangões estavam   carregando uma carga positiva.

Em seguida a turma colocou os insetos em uma área com petúnias (Petunia integrifolia) e mediram o potencial elétrico das flores. Verificaram que quando os zangões pousavam  o campo elétrico das flores ficavam um pouco mais carregada positivamente.

Em seguida utilizaram um local com flores artificiais.

A metade delas com um campo elétrico positivo e com sucrose. A outra metade com campo elétrico aterrado e com um solução amarga. Com o tempo os zangões passaram a visitar as flores com sucrose  e eletricamente carregadas.

Mas quando os pesquisadores desligaram a carga elétrica  das flores e soltaram os zangões treinados, eles visitaram as flores com sucrose apenas 50% como se estivessem normalmente na natureza.

Isto sugere que as abelhas estavam usando o campo elétrico  como guia para suas atividades, mais do que outros sentidos tal como fragrância.

- Pensamos que os zangões estão utilizando esta habilidade para ver se outros zangões já visitaram ou não a flor.

- Não temos ideia se este sentido já existiu, disse Thomas Seeley um biologista de comportamento da Cornell University - NY

Este artigo foi publicado pela primeira vez na revista Nature em 21/02/2013.

O  campo elétrico de uma flor L.D. associado com o potencial elétrico L.E. ajuda os zangões onde encontrar mais néctar.

Amostra de Partículas de Marte

O "rover" "Curiosity" obteve sucesso em obter a primeira amostra de particulas coletadas no interior de uma rocha, em outro planeta (Marte).
A broca no braço robótico do "Curiosity" tirou um pó a medida que entrava no interior da rocha
(6,4 cm de profundidade). A colher em que este pó esta depositado é parte de um instrumento chamado  "Curiosity's Collection and Handling for In-Situ Martian Rock Analysis (CHIMRA)". No próximo passo a amostra sera fechada neste instrumento e após ser peneirada uma ou duas vezes as partículas  medirão em torno de 150 mícrons  Pequenas porções desta mostra serão enviadas ao topo do "rover" nos instrumentos "Chemistry and Mineralogy (CheMin)" e "Sample Analysis at Mars (SAM)".
A amostra a ser analizada vem de uma rocha sedimentar chamada "John Klein", em memória de um gerente de projeto do Laboratório de Ciências de Marte, falecido em 2011. A rocha foi selecionada por apresentar evidencias de um ambiente molhado a muitos milhões de anos atras.

O "rover" esta operando na região de "Gale Crater", e um dos objetivos é verificar se este ambiente foi alguma vez favorável a vida microbiana.
Fonte: NASA

Missões espaciais americanas.

Após o sucesso do "rover" "Curiosity" no inverno de 2012 (verão nos EUA), agora a NASA ira apostar novamente em Marte.
Em Dezembro foi anunciado um novo "rover" (ainda sem nome) para o planeta vermelho a ser lançado em 2020, ou seja a sétima missão para o mesmo local (baixo risco e economia). - Sem falar nas missões Europeias. - (fonte: Scientific American)